Planárias poderão substituir mamíferos para alguns testes de toxicologia

16/07/2015 15:15

Guerra química

Diariamente somos expostos a milhares de novos compostos potencialmente tóxicos, desde pesticidas a cosméticos e aditivos alimentares. Testar a segurança desses novos produtos químicos tornou-se um problema crescente, devido ao grande uso de animais como ratos de laboratório e mesmo cães.

Por isso, estão sendo feitos muitos esforços para substituí-los por alternativas que empregam desde cultura de células até animais mais simples, como o pequeno peixe-zebra (paulistinha), permitindo aos pesquisadores rastrear milhares de potenciais toxinas mais rapidamente e a um custo reduzido.

Vermes chatos, ou platelmintos, de água doce, podem se tornar as vedetes nessa guerra. Cientistas da Universidade da Califórnia, San Diego, EUA, descobriram que as planárias podem ser muito úteis para se prever a resposta do sistema nervoso humano aos produtos químicos tóxicos. Os pesquisadores publicaram suas descobertas na edição atual da revista Toxicological Sciences.
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Pesquisadores dinamarqueses estão próximos de conseguir um antídoto para a cocaína

15/01/2015 17:52

17162985A cocaína funciona, em grande parte, impedindo que a dopamina liberada no cérebro pelos neurônios seja capturada de volta. A dopamina é popularmente conhecida como a substância do cérebro responsável pelo prazer. Assim, maiores concentrações de dopamina permaneçam agindo no cérebro e por mais tempo, resultando na euforia e sensação de prazer normalmente relatados pelos consumidores da droga.

Alguns medicamentos, às vezes usados ilicitamente, como a anfetamina (Adderall), metilfenidato (Ritalina) e modafinil (Stavigile) também agem impedindo essa captura da dopamina.

Pesquisadores da Universidade de Copenhagen, Dinamarca, descobriram um mecanismo que pode ajudar no desenvolvimento de um tratamento contra a dependência de cocaína. Os resultados foram publicados no Journal of Biological Chemistry.

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Substância derivada do brócolis pode tratar o autismo

16/10/2014 08:11

Brotos de brócolis, alimento que contém substância que ameniza sintomas do autismo Foto: Johns Hopkins Medicine / DivulgaçãoPerdidos em si

O grupo dos transtornos autistas afeta de 1% a 2% da população do mundo. Seus sintomas comportamentais, como a baixa interação social e comunicação verbal, são bem conhecidas e foram descritas pela primeira vez há 70 anos pelo dr. Leo Kanner, fundador da psiquiatria pediátrica da Universidade Johns Hopkins.
Embora suas causas permaneçam desconhecidas, sabe-se que as células cerebrais das pessoas com autismo geralmente sofrem altos níveis de estresse oxidativo, devido ao acúmulo dos famosos radicais livres, subprodutos indesejados da respiração celular, que podem causar inflamação, danos ao DNA, câncer e outras doenças crônicas.

Em um artigo publicado no Jornal Proceedings of the National Academy of Sciences nesta semana, os pesquisadores afirmam uma dose diária de sulforafano produziu melhora substancial na interação e comunicação verbal, bem como diminuição nos comportamentos repetitivos e ritualísticos de pacientes autistas.

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