Medicamentos antipsicóticos de ação prolongada podem melhorar o tratamento para a esquizofrenia
Entre dois mundos
A esquizofrenia, que afeta de 2 a 3 milhões de pessoas nos EUA (1,6 milhão no Brasil), provoca alucinações, delírios e desorganização. Não tratada, a doença pode causar perda significativa na qualidade de vida, incluindo o desemprego e distanciamento de seus entes queridos.
Mas muitas pessoas com esquizofrenia podem controlar a doença e viver sem sintomas por vários anos se eles tomarem disciplinadamente a medicação antipsicótica prescrita, que normalmente é uma pílula diária. O problema é que muitas pessoas não mantém esse tratamento depois que os sintomas melhoram.
Um estudo da Universidade da Califórnia — Los Angeles (UCLA) descobriu que as pessoas que tomaram uma forma injetável de longa ação da risperidona — aplicada a cada duas semanas — tiveram um risco substancialmente menor de recaídas do que as pessoas que tomaram a medicação diária em comprimidos. O estudo saiu na edição de 24 de junho na revista JAMA Psychiatry.