Sabia que o medicamento captopril é feito do veneno de cobra?

03/03/2016 23:36

Jararaca brasileira

A jararaca brasileira (Bothrops jararaca) é uma espécie de víbora da América do Sul e é uma das maiores responsáveis por picadas de cobra na região. É a cobra venenosa mais conhecida nas áreas ricas e densamente povoadas do Sudeste do Brasil.

Ela usa seu veneno para fazer a presa perder a consciência devido à queda da pressão arterial. Causa inchaço local, petéquias (pequenas manchas vermelhas ou roxas causadas por hemorragias na pele), nódoas negras e formação de bolhas, mas também o sangramento das gengivas, hemorragia e sangue incoagulável. Esses sintomas podem ser potencialmente fatais.

Dizem que os indígenas locais usavam o veneno da jararaca em suas pontas de flecha para induzir a perda de sangue e choque. Com base no conhecimento publicado por cientistas brasileiros, não demorou muito para que uma empresa hoje conhecida como Bristol-Myers Squibb patenteasse uma droga baseada nesse veneno.
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Tags: hipertensão

Animais continuam sendo uma importante ajuda na pesquisa

25/02/2016 13:37

Muitas pessoas dizem que as pesquisas com animais são desnecessárias e, por isso, deveriam acabar. Porém, ao contrário, o uso de animais tem sido de um valor inestimável na pesquisa para a descoberta de tratamentos para doenças como os canceres, o Alzheimer, os derrames, a fibrose cística, além de muitas outras.

De qualquer forma, existe um esforço muito grande dos cientistas para reduzir ou eliminar o uso de animais. Mas se as universidades mais importantes do mundo ainda estão usando animais em pesquisa, é porque eles ainda são insubstituíveis para muitos tipos de estudo.
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Tags: alzheimerAnimaisCâncerParkinson

Antiácidos do tipo omeprazol podem aumentar o risco de demência

18/02/2016 10:03

O estômago possui células que produzem o ácido clorídrico, um ácido poderoso usado para quebrar as grandes moléculas de proteínas da carne e outros alimentos, tornando-as menores para poderem ser absorvidas pelo intestino. Ele é mandado para dentro do estômago por pequeninas bombas na superfície dessas células — as bombas de prótons.
Atualmente, os fármacos inibidores dessas bombas são os mais eficientes para reduzir a acidez estomacal, e são muito usados para o tratamento do refluxo gastroesofágico e úlceras. O uso desse tipo de medicamento tem aumentado entre pacientes mais velhos, além de ser um dos mais utilizados na população.

A má notícia porém é que seu uso continuado pode estar associado ao aumento dos casos de demência, segundo um estudo publicado na revista científica JAMA Neurology
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