Espertos como serpentes
Medicamentos anticoagulantes como a heparina reduzem o risco de trombose em pacientes com doenças cardíacas e pulmonares, e mesmo durante cirurgias. Porém, esses pacientes continuam precisando que seu sangue tenha capacidade suficiente de coagular para se recuperar das próprias incisões feitas durante um procedimento cirúrgico, por exemplo.
Os médicos se utilizam de vários métodos para reduzir o sangramento em pacientes cirúrgicos fazendo uso de anticoagulantes, como a aplicação de pressão, suturas, espumas e adesivos. Mas estas opções tem riscos potencialmente graves. Algumas podem introduzir subprodutos tóxicos em um paciente, desencadear uma reação alérgica ou causar a necrose do tecido.
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Câncer e trombose
O câncer aumenta o risco dos pacientes desenvolverem coágulos sanguíneos. Quando um paciente com câncer desenvolve coágulos, um medicamento anticoagulante precisa ser adicionado ao seu regime de tratamento para prevenir uma complicação muitas vezes fatal, que é a de um coágulo se alojar nos pulmões.
Contudo, se o câncer se espalha para o cérebro, os médicos têm receio de acrescentar o anticoagulante. As metástases no cérebro, por si só, são causadoras de hemorragias e, com o uso de anticoagulantes, pode piorar ainda mais esse risco.
Essa tarefa de prevenir os perigosos coágulos e ao mesmo tempo evitar hemorragias fatais, é um grande desafio para os especialistas em pacientes com metástases no cérebro. Até recentemente, não havia estudos investigando se os anticoagulantes poderiam ser seguros nesses pacientes.
Porém, uma publicação desta semana no jornal Blood, da Sociedade Americana de Hematologia, afirma que pacientes com câncer e metástases cerebrais podem receber anticoagulantes, sem que isso aumente o risco de hemorragias cerebrais perigosas.
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