Por onde andam os medicamentos em nosso corpo – parte 2

26/09/2016 09:18

http://brasilescola.uol.com.br/upload/conteudo/images/a-circulacao-nos-mamiferos-dupla-fechada-577d45ba2f08d.jpgA barreira sangue-cérebro
Continuando o assunto que começamos (veja postagem de 29/8), quando os medicamentos chegam no sangue, eles vão se espalhar para o corpo todo, ou quase. Acontece que o sistema nervoso, isto é o cérebro e a medula espinhal, são protegidos por uma barreira que impede que certas substâncias atravessem de um lado para o outro.

Chamada de barreira sangue-cérebro, ela  dificulta, e as vezes impede, que medicamentos cheguem ao sistema nervoso. Por um lado isso pode ser bom, pois tem medicamentos que só precisam agir nos órgãos periféricos como coração, estômago, rins, etc. Porém, isso pode ser ruim quando nós queremos atingir um tumor no cérebro e um bom agente anticâncer que poderia ajudar, não consegue chegar no local por causa dessa barreira.
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Injeção na espinha é bom para a dor?

07/07/2016 18:13

 Foto: Jefferson Botega / Agencia RBSPois é, em certas situações é bem melhor tomar um analgésico diretamente na medula espinhal, do que pela veia ou simplesmente por via oral. Durante cirurgias, e até mesmo no parto, é comum o anestesista injetar morfina por via epidural ou raquidiana. Na via epidural a introdução da agulha é mais superficial, mas na raquidiana é mesmo dentro do canal da medula espinhal.

O procedimento é muito vantajoso para o paciente, pois colocando o analgésico diretamente neste local, há grande alívio da dor, sem efeitos colaterais como enjoos, prisão de ventre, sonolência, queda de pressão, entre outros. Esses efeitos colaterais são mais comuns quando se usam opioides como a morfina por via sistêmica, isto é, quando tomada pela boca ou injetada na veia.
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Cientistas identificam áreas do cérebro que são ativadas por drogas que aliviam a coceira

25/09/2014 00:01

62728_webO prurido é a sensação que nos faz reagir com o ato de coçar. Por isso é muito comum nos referirmos a essa sensação pelo termo “coceira“. Mas coçar é o que fazemos para aliviar o prurido.
O prurido crônico é uma condição clínica muito séria, pois causa grande sofrimento para o paciente, afeta 12% da população e aparece em muitas doenças diferentes, variando de eczema atópico e psoríase até doenças sistêmicas como linfoma e falência hepática crônica. Cada uma dessas doenças causam prurido por uma de duas vias principais: uma envolve uma substância chamada histamina e a outra não.
A histamina é um mediador da maioria dos processos alérgicos, mas em geral, os pruridos crônicos não dependem da via que usa histamina, o que torna inefetivo o uso de antialérgicos comuns, pois eles só funcionam se tiver histamina na parada.
Um trabalho publicado da edição de setembro do Journal of Investigative Dermatology, é o primeiro a mostrar precisamente onde age no cérebro o butorfanol, uma droga utilizada no prurido crônico.

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