Pele de tilápia pode ser usadas como curativo para queimaduras
A novidade está sendo testada para suprir uma grande deficiência no Brasil, que é a disponibilidade de pele humana, pele de porco ou pele artificial. Esses recursos são facilmente encontrados nos Estados Unidos, por exemplo, para o tratamento de queimaduras.
Os três bancos de pele em funcionamento no Brasil não atendem mais que um por cento das necessidades, afirma o Dr. Edmar Maciel, cirurgião plástico especializado no tratamento de queimaduras e coordenador dos testes clínicos com a pele de tilápia, em Fortaleza, Ceará.
O mais comum no Brasil é o uso de um curativo de gaze contendo uma pomada de sulfadiazina de prata. A prata é importante para evitar a infecção da queimadura, que devido a perda da barreira da pele, poderia permitir que as bactérias invadissem o corpo causando uma infecção generalizada. Porém, esse tipo de curativo não ajuda na limpeza da queimadura.
O curativo convencional precisa de ser trocado diariamente e as feridas lavadas. Isso causa muita dor no paciente.
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