Departamento de Farmacologia
  • Paracetamol – amplamente utilizado e praticamente ineficaz

    Publicado em 31/07/2017 às 15:32

    Pessoas com dor têm um desejo muito simples. Elas querem que a dor desapareça, e elas querem isso já. Durante muitos anos, o paracetamol tem sido o medicamento para todos os tipos de condições de dor aguda e crônica nos EUA e na Europa. No Reino Unido, inclusive, é recomendado para dor nas costas e osteoartrite, seja sozinho ou em combinação com opioides (drogas que atuam no sistema nervoso para aliviar a dor).

    O sistema de saúde primário na Inglaterra gastou 87 milhões de libras em paracetamol em 2015, muito disso para condições de dor crônica – e isso não inclui quantidades igualmente elevadas para combinações de dose fixa de paracetamol e opioides. No Brasil, ao menos, ele não está sozinho no mercado, disputando as dores com a dipirona. Mas existe forte campanha publicitária para incrementar suas vendas.
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  • Pele de tilápia pode ser usadas como curativo para queimaduras

    Publicado em 17/07/2017 às 20:43

    A novidade está sendo testada para suprir uma grande deficiência no Brasil, que é a disponibilidade de pele humana, pele de porco ou pele artificial. Esses recursos são facilmente encontrados nos Estados Unidos, por exemplo, para o tratamento de queimaduras.
    Os três bancos de pele em funcionamento no Brasil não atendem mais que um por cento das necessidades, afirma o Dr. Edmar Maciel, cirurgião plástico especializado no tratamento de queimaduras e coordenador dos testes clínicos com a pele de tilápia, em Fortaleza, Ceará.
    O mais comum no Brasil é o uso de um curativo de gaze contendo uma pomada de sulfadiazina de prata. A prata é importante para evitar a infecção da queimadura, que devido a perda da barreira da pele, poderia permitir que as bactérias invadissem o corpo causando uma infecção generalizada. Porém, esse tipo de curativo não ajuda na limpeza da queimadura.
    O curativo convencional precisa de ser trocado diariamente e as feridas lavadas. Isso causa muita dor no paciente.
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  • Medicamentos para o coração podem alterar o DNA celular

    Publicado em 01/07/2017 às 15:27

    Os bloqueadores beta (propranolol, atenolol, etc.) são comumente usados em todo o mundo para tratar uma variedade de doenças cardiovasculares como hipertensão, arritmias e insuficiência cardíaca. Os cientistas sabem há décadas que os medicamentos funcionam retardando a frequência cardíaca e reduzindo a força da contração do coração — diminuindo o trabalho realizado pelo músculo cardíaco.

    No entanto, novas pesquisas da Universidade de York, Canadá, mostraram que esses medicamentos também revertem uma série de alterações genéticas potencialmente prejudiciais associadas à doença cardíaca.
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