Departamento de Farmacologia
  • A caminho da cura do HIV: Cientistas criam proteína com função dupla para eliminar os reservatórios de HIV no corpo

    [Dormindo com o inimigo]

    O vírus causador a AIDS, o HIV, infecta e mata células do sistema imunológico chamadas linfócitos T auxiliares. Essas células nos protegem das infecções e é por isso que o vírus causa a chamada imunodeficiência, e o doente acaba morrendo por outras infecções. Com os medicamentos antivirais modernos, os portadores de HIV conseguem viver muitos anos sem manifestar a doença. Porém, a cura ainda não é possível. Um dos motivos é que muitos linfócitos infectados pelo HIV, entram em um estado de dormência enquanto o paciente está tomando os antivirais. Essas células dormentes não produzem vírus, mas também não são encontradas e nem destruídas pelo sistema imunológico. Porém, se o paciente parar de tomar os medicamentos, elas acordam e começam a produzir mais vírus, que voltam a destruir o sistema imunológico.
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  • a polêmica da fosfoetanolamina: será que já temos a cura do câncer e não sabemos?

    O que é fosfoetanolamina?

    É uma molécula muito simples e está presente nas membranas das nossas células. Ela é conhecida dos cientistas desde 1936, e por ter sido descoberta em tumores de bois, foi estudada de várias maneiras em laboratório para saber o que ela tinha à ver com o câncer. É verdade que em vários estudos, sempre em células isoladas de câncer ou em animais de laboratório, a substância funcionava como um inibidor do crescimento de tumores. Mais recentemente, químicos da Universidade de São Paulo, em São Carlos _ SP, aprenderam a sintetizar a fosfoetanolamina e fizeram vários estudos com ela em parceria com outros pesquisadores na área do câncer. O efeito anticâncer dessa substância foi confirmado em modelos vários tipos de câncer, mas sempre em laboratório, nunca em humanos.
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  • Revirando os intestinos em busca de tratamentos mais saudáveis

    Tornando fezes em ouro

    Os transplantes fecais (isso mesmo, transplante de cocô) para o tratamento de doenças do intestino foram as primeiras terapias baseadas na ideia de que as colônias de micro-organismos humanos estão inseparavelmente ligadas com a nossa saúde.

    Agora, a medida que os cientistas estão indo além para dar corpo a essa ideia, dúzias de companhias farmacêuticas e de biotecnologia estão se movendo e investigando novas possibilidades terapêuticas, de acordo com a matéria de capa da revista Chemical & Engineering News (C&EN), uma publicação semanal da Associação Química Americana.
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