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Antiácidos do tipo omeprazol podem aumentar o risco de demência
Publicado em 18/02/2016 às 10:03O estômago possui células que produzem o ácido clorídrico, um ácido poderoso usado para quebrar as grandes moléculas de proteínas da carne e outros alimentos, tornando-as menores para poderem ser absorvidas pelo intestino. Ele é mandado para dentro do estômago por pequeninas bombas na superfície dessas células — as bombas de prótons.
Atualmente, os fármacos inibidores dessas bombas são os mais eficientes para reduzir a acidez estomacal, e são muito usados para o tratamento do refluxo gastroesofágico e úlceras. O uso desse tipo de medicamento tem aumentado entre pacientes mais velhos, além de ser um dos mais utilizados na população.A má notícia porém é que seu uso continuado pode estar associado ao aumento dos casos de demência, segundo um estudo publicado na revista científica JAMA Neurology.
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Organismo produz analgésicos tão potentes quanto a morfina e sem efeitos colaterais
Publicado em 11/02/2016 às 14:43É algo maravilhoso que uma simples flor, a papoula, contenha uma substância que revolucionou a medicina. Dores intensas simplesmente desaparecem com a morfina que é extraída dela. Infelizmente, essa benção tem um preço. A morfina causa desde alguns desconfortos como dificuldade para urinar e prisão de ventre, quanto em casos extremos até a parada respiratória.
Desde os idos do século 19, quando a morfina foi descoberta, até hoje, muitos medicamentos sintéticos foram criados com base nessa substância, porém, os efeitos colaterais sempre estiveram presentes. Mais recentemente, descobriu-se que nosso organismo também produz um tipo de morfina — as endomorfinas. Agora, os cientistas estão desenvolvendo variações sintéticas dessas endomorfinas, que podem revolucionar novamente a medicina, pois elas são tão potentes quanto a morfina, mas sem os efeitos colaterais.
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Pesquisadores descobrem um novo alvo para o tratamento do fígado gorduroso
Publicado em 04/02/2016 às 14:38Duas proteínas, a P38 gamma e a P38 delta, controlam o acúmulo de gordura no fígado. Segundo estudo publicado no importante jornal científico EMBO, a inibição dessas proteínas tem potencial como tratamento para a doença do fígado gorduroso, ou esteatose hepática — que é uma das doenças mais comuns nas sociedades desenvolvidas, afetando quase 30% da população adulta. É algumas vezes causada pela obesidade, diabetes, ou consumo excessivo de álcool.
As consequências podem ser sérias: o fígado gorduroso pode levar à cirrose e falência hepática, pode contribuir para o diabetes, e até ao câncer de fígado. Atualmente, existem poucas opções de tratamento para a doença.
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