Medicamentos que abrem o apetite

22/03/2012 13:39

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Medicamentos e o aumento de peso

Geralmente quando falamos em excesso de peso sempre se discute a questão da alimentação inadequada e/ou a falta de exercícios, porém pessoas que estão tomando certos medicamentos também podem sofrer com a balança. Isso é perigoso porque por causa disso muitas pessoas acabam abandonado seus tratamentos, que podem ser para problemas graves como o diabetes, a artrite reumatoide, ou mesmo a depressão e a dor.

Que medicamentos engordam?

Embora alguns antidepressivos e ansiolíticos específicos estejam sendo usados para emagrecer, como a sibutramina e a bupropiona. Vários medicamentos dessa classe, bem como os antipsicóticos, podem causar aumento de peso por vários motivos como aumentar a vontade de comer ou reduzir o gasto energético do corpo.
Fármacos para alergias e enxaquecas, como os anti-histamínicos e antisserotoninérgicos, também abrem o apetite. Inclusive alguns deles são comercializados para esse fim, como a ciproheptadina e a buclizina. Os corticoides como a cortisona, prednisona, betametasona, etc., são potentes anti-inflamatórios utilizados na artrite, psoríase, asma, entre outras coisas. Eles estimulam o acúmulo de gordura e retenção de água, mesmo sem necessariamente aumentar o apetite. Certas pílulas anticoncepcionais que contém estrógeno são as mais propensas à levar ao ganho de peso, quando comparadas às aquelas que contem progesterona (minipílula), porque o estrógeno, que é parecido com os corticoides, promove a retenção de água, e portanto, leva ao ganho de peso.

Atenção!

O problema do ganho de peso com medicamentos geralmente pode ser solucionado com ajuda do médico e nutricionistas. Não modifique seu tratamento ou tente receitas sem a supervisão destes profissionais.

LSD pode ajudar alcoólatras a parar de beber, dizem cientistas

18/03/2012 14:58

Uma única dose da droga alucinógena LSD poderia ajudar alcoólatras a parar de beber, segundo uma análise de pesquisas realizadas nos anos 60.

O estudo, publicado no Journal of Psychopharmacology, utilizou informações de seis experimentos envolvendo mais de 500 pacientes e concluiu que a droga teve um “efeito benéfico significativo” contra o abuso de álcool, que durou por vários meses depois que a substância foi utilizada. O LSD é uma das drogas alucinógenas mais fortes já identificadas, que aparentemente bloqueia uma substância química no cérebro, a serotonina, que controla funções como percepção, comportamento, fome e humor. Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia analisaram estudos sobre a droga realizados entre 1966 e 1970. Todos os pacientes participavam de tratamentos contra o alcoolismo, mas alguns receberam uma única dose de LSD de entre 210 e 800 microgramas. No grupo de pacientes que usou a droga, 59% mostraram uma queda no consumo de bebidas alcoólicas em comparação com 38% no outro grupo.

Efeito duradouro

O efeito se manteve por seis meses após o consumo do alucinógeno, mas desapareceu após um ano. Aqueles que tomaram o LSD também apresentaram níveis mais altos de abstinência de álcool. Os autores do estudo, Teri Krebs e Pal-Orjan Johansen, concluíram, então, que o LSD tem um efeito benéfico importante no combate ao alcoolismo e disseram que doses mais frequentes podem ter um efeito mais permanente. “De acordo com as provas sobre o efeito benéfico fo LSD contra o alcoolismo, é difícil entender por que esta abordagem de tratamento foi amplamente ignorada”, eles afirmaram. Outros especialistas elogiaram o estudo, entre eles David Nutt, que já foi conselheiro do governo britânico sobre drogas e que defende um relaxamento das leis sobre drogas ilegais para permitir a realização de mais pesquisas.

“Curar a dependência de álcool requer enormes mudanças na maneira como você se vê. É isso que o LSD faz. É um efeito muito forte. É difícil encontrar algo com resultados tão bons. Provavelmente, não há nada melhor (para tratar alcoolismo)”, diz ele.

Fonte: BBC Brasil

Tags: ÁlcoolAlucinógenoDependência

Ajuda animal: tratamento das doenças avançou com o uso de cobaias

12/03/2012 16:33

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Ajuda animal

Você já tentou imaginar  como seria a vida sem medicamentos? Perder compromissos e momentos de lazer por causa de uma crise de dor de cabeça ou cólicas menstruais? Normalmente, não nos damos conta de como várias doenças não matam mais tantas pessoas como antigamente. Podemos controlar a pressão alta com facilidade, o diabetes juvenil não ceifa mais a vida dos jovens, e mesmo o câncer pode ser tratado com muita eficiência, dando mais esperança de vida tanto a adultos como a crianças.

Medicamentos em teste

Esse avanço no tratamento das doenças, as cirurgias e os transplantes de órgãos, só tiveram todo esse desenvolvimento por causa do uso de animais. Sem dúvida uma ajuda ANIMAL, tanto no sentido direto, como no figurado! Os cientistas foram aprendendo mais e mais sobre a biologia dos animais de laboratório, bem como sobre os seres humanos. Nesses animais é possível reproduzir doenças, fabricar soros e vacinas, e testar a segurança de novos medicamentos para que eles cheguem para o uso humano e veterinário da melhor forma possível. A grande maioria das cobaias de laboratório são camundongos e ratos, criados especificamente para isso, em prédios especiais chamados biotérios, mas também podem ser usados cavalos, coelhos e cães.

História

Usar animais na pesquisa e no ensino médico teve início no século 19, com um importante médico e pesquisador chamado Claude Bernard. De lá para cá, muita coisa evoluiu. Mas ainda é impossível dispensarmos esta ajuda. Nos centros de pesquisa, comitês de ética cuidam para que os animais sejam bem tratados e se evite ao máximo seu desconforto.