Promessa terapêutica contra pedra nos rins é identificada em estudos com camundongos
Dor no rim
Quem sofre de pedra nos rins lamenta a falta de drogas para tratar este problema, que muitas vezes causa dor excruciante. A maioria das pedras renais são formadas quando a urina se torna muito concentrada, permitindo que o cálcio e o magnésio se cristalizem juntos. A dor é decorre do bloqueio do fluxo urinário.
Beber pouca água ou comer muito sal, que promove a liberação de cálcio na urina, aumenta o risco de pedras. Algumas pessoas também são geneticamente predispostas às pedras renais, e elas naturalmente liberam muito cálcio na urina.
Regulando o filtro
Os rins filtram as substâncias tóxicas do sangue para a urina, mas também regulam os minerais do corpo. Normalmente, um pouco de cálcio e magnésio do sangue são filtrados para a urina e então reabsorvidos de volta para o sangue.
Em camundongos de laboratório, duas drogas o Vorinostat e a Tricostatina reduziram drasticamente o cálcio e o magnésio da urina. Essas drogas parecem manter desligado um gene das células renais chamado claudin-14. Quando este gene está ocioso, o sistema de filtração renal trabalha como deve. Mas quando o gene é ativado, o cálcio e o magnésio são impedidos de serem reabsorvidos para o sangue e se acumulam na urina podendo gerar pedras.
Muito potente
Um vigésimo da dose de Vorinostat normalmente utilizada para tratar epilepsia, reduziu os níveis de cálcio e magnésio na urina dos camundongos em mais de 40%. Esse efeito é muito importante, mas agora é preciso testar em pacientes humanos que realmente desenvolvem pedras. Publicado no Jornal da Sociedade Americana de Nefrologia.