Uma bomba injetando morfina direto na coluna espinhal pode resolver dores crônicas com menos efeitos colaterais

30/08/2012 12:21

FAC-SÍMILE DO ORIGINAL

[Entrega à domicilio]

Atualmente, mais do que conseguirmos medicamentos novos, um dos maiores desafios da farmacologia é diminuir os efeitos colaterais dos medicamentos que dispomos. Entregar os medicamentos no local certo é uma das estratégias para reduzir os efeitos colaterais e assim manterem tratamentos longos com boa qualidade de vida. A morfina, por exemplo, é um excelente analgésico, mas seu uso prolongado pode causar alterações hormonais, ânsia de vômito, sono, prisão de ventre, e tolerância. A tolerância pode ser a pior coisa, pois significa que a droga não mais apresentará efeito, ou seja, a dor não vai ser controlada.

[Injeção direta]

Alguns tipos de dor crônica, incluindo aqui a fibromialgia, podem ser tratados com morfina. Mas para evitar sua aplicação por via oral, intramuscular ou intravenosa, que vai fazer com que a droga se distribua por todo o corpo, os médicos estão usando a injeção direta no canal da coluna espinhal. O paciente recebe o implante de uma bomba carregada com o medicamento na barriga. Desta bomba sai um tubo fino e flexível que vai para dentro do canal espinhal. A bomba é programada para injetar uma quantidade muito pequena de droga, em um horário fixo, todos os dias. Dessa forma, cada microinjeção de morfina tem um efeito analgésico muito mais duradouro e não causa aqueles efeitos colaterais.

[Solução extrema]

A injeção intra-espinhal de drogas ainda é uma solução extrema. Só vai ser tentada se o paciente não responder bem aos tratamentos convencionais ou sofrer muito com os efeitos colaterais, pois é uma intervenção cirúrgica e sempre tem riscos.

Remédio para memória, risco para o coração

12/07/2012 17:16

[FAC-SÍMILE DO ORIGINAL]

Remédios para a memória

Existem situações clínicas em que a atenção e a memória podem ser muito afetados. No idoso, por exemplo, pode-se desenvolver a demência, situação em que a memória e outros processos mentais começam a falhar. Muito se ouve falar, hoje em dia, da demência de Alzheimer, que é causada por um tipo de inflamação do cérebro, mas existem vários outros tipos de doenças que atacam o cérebro e vão acabar causando a demência.

Melhorando a memória

Não há ainda tratamento adequado para o Mal de Alzheimer, apenas tratamentos para alguns sintomas no início da doença. Um tipo de tratamento utilizado para melhorar as perdas de memória são os inibidores da colinesterase. Essas drogas aumentam a quantidade de uma substância química do cérebro chamada acetilcolina, que é importante para a lembrança de memória feitas por uma região do cérebro chamada hipocampo.  Vasodilatadores também são usados para melhorar a irrigação cerebral, reduzindo o prejuízo de memória, em alguns casos.

Jovens e a memória

Infelizmente, estudantes ou profissionais muito competitivos estão fazendo uso totalmente inadequado de uma substância que supostamente melhora o rendimento mental. A ritalina® (metilfenidato), é um psico-estimulante que é utilizado com sucesso em pessoas que sofrem de deficit de atenção e hiperatividade. Mas pessoas normais não precisam disso e acabam usando doses maiores da substância para experimentarem melhoria da capacidade de estudar e raciocinar. Nessas situações o corpo é submetido a um estresse elevado e o indivíduo pode desenvolver várias doenças relacionadas ao estresse, como ataque cardíaco, derrame, arritmias, etc.

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