Opções no SUS renovam as esperanças de portadores de artrite reumatoide e outras doenças inflamatórias
Novos fármacos no SUS
O Ministério da Saúde vai incorporar ao Sistema Único da Saúde (SUS) cinco novos medicamentos para o tratamento de pessoas portadoras de artrite reumatoide (AR). Com a novidade, os portadores da doença terão acesso a todos os medicamentos biológicos para a artrite disponíveis no mercado e registrados na Agência Nacional Vigilância Sanitária. Os novos medicamentos são: abatacepte, certolizumabe, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe.
Como funcionam
Os linfócitos são um tipo de células brancas do sangue. Os do tipo T produzem substâncias, como o TNF e a interleucina-6, que causam dor e inflamação na artrite. Os do tipo B produzem os anticorpos. O abatacepte é um inibidor de ativação de linfócitos T, logo vai ter menos dor e inflamação. O certolizumabe e o golimumabe são anticorpos neutralizadores do TNF. O tocilizumabe é um anticorpo contra a interleucina-6. Já o rituximabe, destrói os linfócitos B que produzem anticorpos contra as articulações na AR. Mas a boa notícia não é apenas para os portadores de AR. Estes biofármacos também servem para a doença de Crohn (inflamação grave dos intestinos), artrite psoriática, espondilite anquilosante (artrite na coluna vertebral), mieloma múltiplo, câncer de próstata, linfomas, leucemia e rejeição de transplantes.
Graças aos animais
Os biofármacos são produzidos em leucócitos de camundongos de laboratório. São uma tecnologia nova e muito cara ainda, por isso são indicados quando o paciente não respondeu bem aos fármacos convencionais como corticoides, diclofenaco, metotrexato, etc. Tem a vantagem de causarem muito menos efeitos colaterais e podem ser aplicados em intervalos de tempo bem grandes.







