Azitromicina e risco cardíaco

24/05/2012 12:51

[FAC-SÍMILE DO ORIGINAL]

Cuidados com a Azitromicina

Um antibiótico muito utilizado hoje em dia é a azitromicina, as pessoas gostam de utilizá-la por que precisam tomar menos doses e menos vezes por dia. A azitromicina pertence a um grupo de antibióticos chamados de macrolídeos. Nesse grupo temos também a eritromicina, a claritromicina. Estes antibióticos podem causar sérios problemas de arritmia no coração, que podem ser fatais. Um estudo publicado este mês na revista The New England Journal of Medicine, mostra que embora a azitromicina ofereça menor risco para o coração, quando comparada a eritromicina e a claritromicina, ainda assim ela oferece maior risco que outros antibióticos, não-macrolídeos, como a amoxicilina e a ciprofloxacina (muito usada em infecções no trato gênito-urinário).

Combinação perigosa

Esse estudo revela que o perigo de arritmias fatais usando azitromicina, é maior em pacientes que estejam em um grupo de risco maior para apresentar algum tipo de doença cardiovascular. Ou seja, pessoas que tenham pressão arterial elevada, aterosclerose, sopro no coração, são exemplos desses grupos de risco.

Evitar auto-medicação

Em geral a auto-medicação com antibióticos acontece nos casos de infecções respiratórias associadas a gripes e resfriados, não é difícil encontrar pessoas combinando esses antibióticos com antialérgicos. Muitos destes também afetam o coração e podem causar arritmias em pessoas mais sensíveis. Somente um bom médico pode avaliar os riscos de associar estes antibióticos com outros medicamentos que podem afetar o coração.