Tratamento pode reduzir a lesão do fígado

08/05/2017 22:47

Uma enzima intestinal conhecida por evitar a passagem de toxinas bacterianas do sistema gastrointestinal para a corrente sanguínea pode ser capaz de prevenir ou reduzir os danos causados ao fígado pelo excesso de consumo de álcool.

Pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, EUA, descreveram como doses orais de fosfatase alcalina intestinal (IAP) impediram o desenvolvimento de esteatose hepática (fígado gordo) em camundongos, tanto devido ao consumo agudo de altas doses de álcool como no seu consumo crônico.

O dano hepático é um dos efeitos mais devastadores do consumo excessivo de álcool e, portanto, bloquear esse processo poderia salvar milhões de vidas perdidas por doenças relacionadas ao álcool, como a esteatose e o câncer de fígado
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Tem novidades sobre droga anticancerígena

10/04/2017 21:59

Pesquisadores na Suíça e em Singapura descobriram que o tratamento de tumores cancerígenos realizado com uma droga antitumoral foi mais eficaz quando associado a uma droga utilizada para o tratamento de doenças reumáticas. A explicação para esse fenômeno pode ser porque muitas vezes as drogas não atuam em apenas um único local, mas também podem afetar outros pontos não relacionados com a doença.

Por exemplo, um fármaco ao se ligar e ativar um determinado receptor, poderia também se ligar e bloquear uma enzima. Essas atividades fora do local específico frequentemente pode trazer efeitos secundários indesejáveis, mas às vezes também podem trabalhar juntas de forma benéfica.
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Doxiciclina é esperança no tratamento do Parkinson

13/03/2017 10:53

Um estudo publicado na revista Scientific Reports, sugere que o medicamento antibiótico doxiciclina – usado há mais de meio século contra infecções bacterianas – poderá ser usado também, em doses mais baixas, para o tratamento da doença de Parkinson. Segundo os autores deste trabalho, entre eles brasileiros, argentinos e franceses, esse antibiótico pode diminuir os efeitos tóxicos de uma proteína chamada alfa-sinucleína. Em certas situações, essa proteína se acumula no cérebro e destrói as células do sistema nervoso central.

A morte dos neurônios dopaminérgicos (produtores do neurotransmissor dopamina) é o principal evento relacionado ao desenvolvimento de sintomas como tremores, lentidão de movimentos voluntários e rigidez, entre outros. Não há atualmente fármacos capazes de impedir que esse processo degenerativo progrida.
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