Medicamento para epilepsia reduz a dose de morfina e controla melhor a dor

19/09/2014 20:42

Flores de papoula contém o melhor analgésico Foto: Riley Brandt,University of Calgary / Divulgação

A morfina é um poderoso analgésico extraído do ópio, um líquido leitoso retirado das flores da papoula. Para dores agudas intensas como fraturas e cirurgias, ou dores crônicas como no câncer, não tem melhor solução. Para a dor neuropática, no entanto, a morfina sozinha pode não ter muito efeito. Porém, a adição de um medicamento comum para epilepsia, a carbamazepina, a um tratamento com morfina pode resultar em melhor controle da dor com menos efeitos colaterais, de acordo com uma equipe de investigadores da Universidade de Indiana, EUA. Essa mistura pode trazer grande alívio para muitos pacientes com dor neuropática, uma dor difícil de tratar, muitas vezes sentida nos braços e pernas e que é causada por lesão nos nervos devido a acidentes, cirurgias, diabetes e até a própria quimioterapia do câncer.
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Identificação dos tipos de gordura do corpo permitirá novos tratamentos para a obesidade e o diabetes

11/09/2014 17:18

obesidadeBege ou marrom, branco não

Os adipócitos (células de gordura) branco, marrom e bege, são diferentes entre si. Cada uma dessas células tem funções diferentes e cada uma desempenha seu próprio papel no metabolismo.

No corpo humano, os adipócitos brancos estão presentes em maior quantidade. Sua função primária é estocar energia. Por outro lado, os adipócitos marrons utilizam a energia disponível para gerar calor, mas só são encontrados em poucos lugares no corpo do adulto.

Os adipócitos bege, representam um tipo especial de adipócitos marrons e aparecem misturados com estes, mas podem se desenvolver também no meio dos adipócitos brancos, especialmente sob a influência do frio, como sugerem estudos em ratos de laboratório.

Uma pesquisa publicada recentemente conseguiu distinguir estes diferentes adipócitos com base em suas proteínas de superfície. Essas proteínas funcionam como os desenhos de uma roupa, e permitem distinguir esses tecidos e também que se desenvolvam drogas que se liguem especificamente nelas.

Este é um grande passo para uma nova forma de tratar aqueles que sofrem com obesidade e diabetes.

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